QUARTA MOBILIZAÇÃO GT GUARITA PELA VIDA EM TENENTE PORTELA E REDENTORA

A IV Mobilização GT Guarita Pela Vida, nos dias 21 e 22 de maio, é um evento que visa dar visibilidade à luta das mulheres indígenas Kaingang e Guarani contra a violência e o preconceito, especialmente a violência sexual. O movimento busca empoderar as mulheres indígenas, destacando a importância de respeitar todas as raças e etnias.

Segundo os organizadores do evento, no dia 21, consta da programação, a inauguração do ambulatório indígena junto ao Hospital Santo Antônio e o Programa SERMulher, com a presença da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann e do secretário Nacional de Saúde Indígena do Brasil, Ricardo Weibe Nascimento Costa, mais conhecido como Weibe Tapeba, entre outras autoridades. Logo após, a programação será centralizada no Centro Cultural da cidade.

SERMulher RS é um serviço de retaguarda da atenção primária à saúde (APS) que tem por objetivo o atendimento qualificado e especializado de mulheres com alterações nos exames de rastreamento de câncer de colo do útero e de mama, com suspeita de endometriose/adenomiose/miomatose, para investigação de infertilidade e no climatério. Além disso, será um centro formador para inserção de dispositivos, como exemplo, o dispositivo intrauterino (DIU), técnicas de coleta de exame citopatológico, entre outras temáticas.

No dia 22, será desenvolvida uma programação no Setor São João de Irapuá do TI Guarita em Redentora.

GT Guarita Pela Vida e um movimento das mulheres indígenas Kaingang da Terra Indígena Guarita, que combate à violência, especialmente a violência sexual, e atua para combater ações machistas e violadoras de direitos.

Busca visibilidade e poder às mulheres indígenas Kaingang e Guarani da Terra Indígena Guarita, a maior comunidade indígena do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Erval Seco, Redentora e Tenente Portela.

O GT Guarita Pela Vida, surgiu destacando o caso da indígena Daiane Kaingang, estuprada e assassinada, para conscientizar sobre a violência e o preconceito que assolam a sociedade.  Segundo os organizadores as atividades e eventos buscam conscientizar e promover a discussão sobre a violência contra as mulheres indígenas.

 

 

Rádio Planeta FM 102.7

 

 

 

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